domingo, 21 de março de 2010

O amor e a alma humana.



O interior da alma humana
Não é casa pintada de amarelo
É cinza roxamente insana
Onde a consciência virou farelo.

A luz não chegou
Apesar das velas acessas
A imagem não se importou
Com o branco das mesas.

O interior da alma humana
Quer ser livre como pardal
Não quer ficar preso na cama
nem ser casa de chacal.

Quando a luz chegar
Trará vida, trará amor
E o amor não se engana
Quando quer fazer morada
No interior da alma humana.

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