Corretor de Seguros morador da cidade Santos -SP. Gosta de mimica e cantar. Poeta por necessidade sem métrica sem regras, sem rimas. Escreve por paixão ,um transbordar que ferve no coração da alma. Adorador e seguidor do poeta eterno.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Catedral.
Templos de silencio gritante
santos esculpidos,pintados,imaginados
uma santidade quase constante
santos quietos... calados.
Visão fascinante
de paredes cinzas santificadas
um cheiro inebriante
de virgens petrificadas.
O silencio é um manto dourado
de um santo de pau.
um dia vou ser canonizado
e viver feliz numa catedral
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Ali eu canto.
até o fim eu canto
onde não há som e o sol nunca aparece
ali eu canto
onde a escuridão é sólida
e seu cheiro é forte.
Canto com alegria,
como se nascesse
o Jeff a July ou o Jonny
canto como se chegasse
no céu de manhã cedo.
Canto com dor
como se fosse um escravo
sem liberdade procurando
no canto
a chave que abre o cadeado
de ferro das correntes sangrentas.
Canto com amor.
amor que brota da alma
e para no peito
Canto como se beijasse minha amada
forte decidido e absoluto
canto com tudo que me domina
com os sete buracos da minha cabeça
com a força da pele negra
que entra em ebulição
com a agonia de minh'alma
que se transforma em canção.
assim eu canto!
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Calor ensurdecedor
Um calor segante
que faz aqui no manicômio
uma calor de gelo
vou dormir com cobertor
para o calor não me pegar.
chega a dar arrepios
nos olhos
um calor ensurdecedor
que faz aqui no manicômio
se continuar assim
acho que vou ficar suado,
e louco...talvez um pouco.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Todas as vezes.
Todas as vezes que morri
senti no corpo ferido
de soldado abatido
uma dor fria
como num livro que li.
Todas as vezes que morri
estava só, como uma ilha
no centro de um matilha
procurando assustado por ti.
Todas as vezes que vivi
pensei que fosse um sonho
mas a realidade
é um pesadelo medonho.
Todas as vezes que nasci
deixei minha alma no seu colo
deixei minhas lagrimas molhar seu ventre
como a chuva que se derrama aos pés do solo.
Assinar:
Postagens (Atom)