quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Todas as vezes.



Todas as vezes que morri
senti no corpo ferido
de soldado abatido
uma dor fria
como num livro que li.

Todas as vezes que morri
estava só, como uma ilha
no centro de um matilha
procurando assustado por ti.

Todas as vezes que vivi
pensei que fosse um sonho
mas a realidade
é um pesadelo medonho.

Todas as vezes que nasci
deixei minha alma no seu colo
deixei minhas lagrimas molhar seu ventre
como a chuva que se derrama aos pés do solo.

2 comentários:

Suzana Martins disse...

Todas as vezes que morri, senti saudade do teu olhar.
A tua ausência provocou em mim a putrefação dos meus sentimentos.
Todas as vezes que morri, senti perder a sensibilidade da derme.
Quando renasci deixei florescer o sentir.
Deixei trasbordar toda e qualquer vontade de ser apenas sua...

Belo!

Abraços

Cidália Ferreira disse...

Boa noite

Achei maravilhoso.

Beijo

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/